Um Toque do Além Quando sentires as sombras do teu crepúsculo De mansinho se aproximarem de ti, E as ultimas chamas de esperança num adeus partir, Não cedas... Vibra na Volúpia da saudade, vibra. É cedo! Encha de harmonia a tua taça... E, num gemido de amor, a leve aos lábios. Bebe. Não é a final, bebe! É a saudade do além – a tua alma, Que cheia de esperanças e receios, Vive no eterno a te esperar. Vale do Amanhecer, 24 de maio de 1980. “Quando temos a missão de enxugar as lágrimas dos outros, não temos tempo para enxugar as nossas...” |